EM HOMANAGEM AS RUAS DA MINHA INFANÇIA , DE BARRO VERMELHO QUE ACOLHIA MINHAS
ALEGRIA E TRSTEZAS, E ME PERMITIA CORRER POR ELAS ATÉ PERDER O
FÔLEGO.........RUAS DE PENÁPOLIS POR ONDE PASSEI MINHA ADOLESCÊNCIA,CONFUSA COMO
TODA ADOLESCÊNCIA, RUAS DO ARISTON DE BARRO VERMELHO, COM FLORES DE PINHÃO
ALARANJADA,RUAS DE ORLANDIA, POR ONDE CHEIA DE MEDO ENFRENTEI MEU PRIMEIRO DIA
DE AULA.POR ONDE DEIXEI MINHAS PEGADAS QUE ME TROUXERAM ATÉ AQUI.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Miro – Valdomiro Silveira –  é dono de uma "fábrica" de miniaturas, feitas com latinhas recicláveis. A fábrica toda cabe em duas caixas, que o menino guarda embaixo da cama. Inventar as miniaturas,  a partir das latinhas, é uma grande felicidade para Miro. Ele é  capaz de passar horas trabalhando nas peças para deixá-las irretocáveis.
Num segundo movimento de criação, ele  promove o  encantamento das miniaturas. Com o sopro da imaginação, anima os objetos criados e lhes imprime vida própria. De posse dessa vida poética, as  miniaturas conversam e tramam histórias sobre si mesmas e sobre seu criador.
Há um bule que já morou no fundo do mar, um jarro que vivia bordado em uma cortina, uma concha que foi um  pensamento do Miro que caiu no mar e virou concha, uma mala que pertenceu a um colecionador de sombras, a um pesquisador de suspiros de jardim,  a um capturador e assoprador de palavras, dentre outros donos ( a mala só não carregou roupas).
Quando Miro enfrenta a perda do pai, em um naufrágio no alto-mar, as miniaturas participam como coadjuvantes simbólicas na elaboração do sofrimento e da saudade do menino.
As conversas entre as miniaturas sempre são interrompidas pelo grito da realidade que  vem por meio da mãe, chamando-o para as lidas do cotidiano : “Mirooooo, desça, o café tá na mesa!” “Miroooo, venha ajudar seu pai”... Miroooo, fiz queijadinha...” Mirooooo, teus amigos estão aqui!”...
As miniaturas são apenas uma parte das vivências mágicas do livro. Miro mora na Rua Ametista, porém, a rua preferida dele  é a Âmbar.
A  Âmbar tem as frutas mais doces do bairro, a casa assombrada onde moram a tainha, a cobra que passa a vida se transfomando em “outros” para fazer a experiência da outridade, a formiga que queria cantar como uma cigarra, a rã que queria namorar um cachorro,  e a bruxa da costa esmeralda – uma bruxa diferente e  no exercício pleno de sua bruxidade.  Também ficam na Âmbar  a casa 109, dos amigos Quin, Isa e Matita, e  a casa creme da moça que ajudou Miro a se alfabetizar.
Rua Âmbar é uma história de pertencimento e memória.  Miro poderá se mudar de Mariscal, um dia, mas levará a Âmbar para onde for. Será sempre o chão sagrado que ele vai pisar para sempre, “pois levamos as ruas, as casas, as paisagens de nossa infância para onde quer que  formos”

domingo, 8 de setembro de 2013

 Ah não me afogues em flores,
poemas meus , voltais aos livros
Não quero gloria, pompas ,adeus !
solness,voa para a montanha meu amigo
Começa a construir uma torre bem alta..Vinicius de Moraes




quinta-feira, 16 de maio de 2013

Moldura que pincela
O dia em aquarela
O cotidiano dos seus olhos se modela
Senti nela
Olhei nela
Abri suas asas,
E voei nela
Suspirei nela
Já sonhei nela
Já chorei nela
Já sorri nela
... Janela

Raissa Monteiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto
É como se abrisse o mesmo livro
Numa página nova...
Mario Quintana

sábado, 28 de julho de 2012


Venha olhar, aqui há um mundo, e ao longo de milhares de mundos, um amor leve me aguarda... como pássaro
na brisa e flor ao vento... levando suave meu perfume até você na sintonia da paz